Não foram os pregos que prenderam Deus numa cruz. Foi o amor.
“Pode alguma coisa me impedir de amar você?”, Deus pergunta. “Observe
que falo sua língua, durmo em sua terra e sinto suas dores. Contemple o
Criador da visão e do som quando ele espirra, tosse e assoa o nariz.
Quer saber se eu entendo como você se sente?"
Olhe dentro dos olhos
vibrantes do menino de Nazaré; é Deus indo à escola. Pense na criança à mesa de Maria; é Deus derramando o leite no chão.
“Quer saber até quando meu amor vai durar? Encontre a resposta numa
cruz lascada, no alto de um monte íngreme. É a mim que você vê lá em
cima, o seu Criador, o seu Deus, transpassado por pregos e sangrando,
coberto de cuspe e encharcado do pecado. É o seu pecado que estou
sentindo. É a sua morte que estou morrendo. É a sua ressurreição que
estou vivendo. É esse o tamanho do meu amor por você.”
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